sexta-feira, 7 de agosto de 2020

domingo, 22 de maio de 2016

INVASÃO DO CENTRO EXCURSIONISTA GUANABARA NA URCA - P/ COMEMORAR O NÍVER DO "BATMAN"

Ontem, 21/05/2016, participamos da invasão dos guanabarinos nas pedras da Urca. Foi a comemoração do Claudio Oliveira, o Batman, que é guia do clube. Mais de 35 pessoas marcaram presença na praça e nas escaladas. Pra mim, foi uma honra ter sido convidada para participar! Formei cordada com a grande Vilma Pereira, e outra cordada formada pelo grande guia Jorge Dias e Cecília Galli, onde entramos na via Reinaldo Benker. Após a escalada, nos reunimos na praça, onde havia até uma máquina de chopp. Alegria, risadas, reencontros e muitos causos marcaram a confraternização em homenagem ao aniversariante. Segue algumas fotos!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ônibus vai ligar Rio de Janeiro ao Peru

A empresa rodoviária peruana Ormeño, consulado do Peru e a Novo Rio, inauguraram no dia 30/01/2016, a mais longa linha rodoviária do mundo. São 6.035 km do Rio de Janeiro, a Lima no Peru. “Um percurso de 5 dias porém com uma riqueza e diversidade de povos, culturas e inúmeras belezas ecológicas pois cruza cinco Estados brasileiros e sete peruanos passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes numa altitude de 4.750 metros. A própria viagem já é um acontecimento turístico belíssimo. Ficamos muito contentes com essa nova linha“,define o cônsul do Peru no Rio de Janeiro, Sr. Rolando Ruiz Rosas.“

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Travessia Petrópolis x Teresópolis - CEB

Mais uma travessia realizada com sucesso. Carinhosamente chamada de Petró x Terê, é uma das travessias clássicas do Brasil. Algumas informações: com uma altitude de 2.275 (Pedra do Sino), é uma caminhada muito desejada por quem é montanhista. Com uma porção protegida pela Mata Atlântica, possui campos de altitudes, montanhas escarpadas, frio intenso, cachoeiras, uma flora espetacular e um visual de tirar o fôlego, onde, em dias claros podemos avistar toda a cidade do Rio de Janeiro, juntamente com o maciço da Tijuca. São 30 quilômetros de uma travessia com visual inesquecível. É uma caminhada pesada, com lances expostos, íngremes, com movimentos de escalada e possibilidades de neblina, que dificulta a orientação do traçado. Os meses de abril à agosto são ideais para a travessia, pois tem-se pouca possibilidade de chuvas. ´ É feita em três, dois ou em um dia. Em dois dias, pernoita-se nos Castelos do Açu. Em três dias, pernoita-se também no Abrigo Quatro (Sino). Em um dia, costuma-se fazê-la em uma média de 10 horas. Segue algumas imagens de agosto de 2015.M/RD5uKziDZ4o/s320/IMG_0359.JPG" />

segunda-feira, 30 de março de 2015

TRAVESSIA: MOGANGA x QUEIMADO x SOLAR da IMPERATRIZ - 28.03.2015

Uma caminhada que é considerada semi-pesada, dado sua distâcia (em tôrno de 10 km). O ponto de encontro foi marcado (estrategicamente) na praça Afonso Pena, na Tijuca. A intenção era não ficarmos parados na entrada da trilha, onde, infelizmente, é um local pouco agradável de permanecer (curva do "S"). Com 9 participantes e a guia, chegamos todos juntos no início do trajeto (8:05 minutos). Fomos agraciados por um clima ameno, nublado e sem chuva. O trecho inicial tem 'caminhos de rato', porém, a trilha que leva em direção ao caminho colonial, segue na direção sul. Em 30 min. alcançamos um local onde a água é captada para abastecer algumas moradias do entorno, na av. Edson Passos. Dá pra se refrescar, porém, dado a forte estiagem ocorrida nesse verão, os nossos lençóis freáticos não estão com um bom nível de reserva. Isso deixa nossas cachoeiras muito fraças. Assim, apenas lavamos os rostos e mãos. Ficamos no local uns exatos 10 minutos. Uma atenção especial à participante Marineth Huback (78 anos), que deu grande exemplo de como as caminhadas em montanhas melhora a qualidade de vida do ser-humano. Com nossa mascote sempre ditando o rítmo, prosseguimos. Da queda d'água, até a estrada do Redentor, foram exatos 30 minutos. Parada obrigatória para um lanchinho leve. Levamos café pronto na garrafa térmica. Apareceram torradas com pasta de tomate seco, à base de massa de castanha de cajú (simplesmente divino!), e o lamento do caminhante Gabriel Malaquias, que havia mencionado a possibilidade de levar um fogareiro, visando preparar umas tapiocas. A guia falou-lhe que não era necessário levar o utensílio (0 para a guia, hehehe...). Lanches, fotos e descontração à parte, 25 minutos depois, a equipe prosseguiu para o destino. Após uma pequena 'piramba', alcançamos um trecho lindo de caminho colonial, onde nos levou até as antenas da Light, para acesso ao Morro do Queimado. A chegada nesse ponto se deu às 10:00 h. Com a Marineth ditando o ritmo, fizemos esse pequeno trecho em 20 minutos. Do topo da montanha, não deu para se ver a paisagem, pois o tempo esta nublado e com serração. Uma visitinha no Morro Boa Vista (que é do lado do Queimado) e prosseguimos em direção à Vista Chinesa. Descida pelos miradores do Queimado, que não deu para visualizar nada para as bandas da Gávea, Lagoa Rodrigo de Freitas e Zona Sul do Rio. Descida tranquila, chegamos às 11:35 na Mesa do Imperador. Parada obrigatória para lanches. Continuando a jornada, saindo às 12:00 da Mesa, chegamos exatos 12:45 na Vista Chinesa. Pausa para registros, às 13:00 seguimos em direção ao Solar da Imperatriz, onde, para aproveitar o ensejo, nos banhamos em um dos poços do rio dos Macacos, por volta de 13:50. às 14:30 chegamos finalmente no Solar da Imperatriz. Partimos para o ponto final da linha 409. Mais uma trilha urbana!!
Agradecimento aos participantes, que interagiram entre si e com a natureza. Participantes: ___Marineth Huback ___Lucas Medeiros ___Oldair Evaristo ___Kátia Marques ___Cida Barcellos ___Gabriel Malaquias ___Cyntia Oliveira ___Karina Gomes ___Fernanda Santana

domingo, 18 de janeiro de 2015

DEDO DE DEUS - Escalada. Pra finalizar 2014.

Os que praticam a escalada de forma constante, ao chegar os últimos dias de dezembro, sempre procuram realizar uma atividade mais relevante. Uma escalada um pouco mais exigente: condições físicas e técnicas. Assim sendo, sugeri ao amigo Beto de fazermos o Dedo de Deus, pois já fazia um bom tempo que não aparecia naquele cume. Convidei o amigo Ricardo Garrido, que topou, e assim partimos, no dia 30/12 às 4:00 da manhã para essa empreitada. Chegamos no Paraíso das Plantas por volta de 5:40 h, quando o sol já começava a soltar seus primeiros clarões. Equipos no ponto certo e nas reentrâncias da mochila, iniciamos nossa jornada pela estrada, indo até a entrada da trilha. Eram exatamente 5:50. O dia amanhecia esplendoroso. Começamos a subida em um ritmo cadenciado. Ritmo de meia-idade. Com apenas uma parada, onde ali mesmo nos equipamos e rumamos para a base, e já direto para os cabos de aço. Subidas e subidas. Escalaminhadas e tals, chegamos no Polegar. Pausa para água. 10 minutos depois, já prosseguíamos, com o Beto guiando. Em pouco tempo chegávamos à Maria Cebola. Passamos. Chaminé vai, chaminé vem. No cume às 11.10. Muita satisfação em ter participado de mais uma escalada sensacional. Só tenho a agradecer aos amigos. Que em 2015 possamos estar com mais disposição para escalar mais pedras! Kmon!

sábado, 8 de novembro de 2014

Capela Mayrink - Um Pouquinho de História...

Um pouquinho da história da CAPELA MAYRINK.... CAPELA MAYRINK HISTÓRICO Integrante da Fazenda Boa Vista, a capela foi construída em 1850, pelo Visconde Antônio Alves souto em louvor à Nossa Senhora de Belém, como indica a estrela branca de oito pontas no alto da fachada. Às vésperas da Guerra do Paraguai, o Banco do Visconde foi à falência, obrigando-o a negociar a Fazenda Boa Vista, com José Francisco de Mesquita, o Conde de Bonfim. Este encontrou a capela em péssimo estado de conservação, e providenciou uma reforma, que implicou, inclusive, em alterações no padrão arquitetônico e na troca da padroeira para Nossa Senhora do Carmo. O Conde de Bonfim faleceu um ano depois, em 1860, ficando a propriedade para seu filho, o Barão de Mesquita, que novamente interferiu arquitetonicamente inserindo-lhe estilo de casa romana. Em 1888, a filha do Barão a vendeu para o Conselheiro do Império, Francisco de Paula Mayrink, que a reformou e escolheu para o templo uma nova padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Em 1898, a Secretaria de Agricultura, do Ministério da Fazenda do Distrito Federal da recém criada República dos Estados unidos do Brasil, comprou a capela do Conselheiro Mayrink. Em 1930, a capela estava quase a ruir e em 1938, foi concluída outra reforma completa do templo, incluindo nova troca de padroeira, que voltou a ser Nossa Senhora do Carmo. Em 1943, Raimundo Ottony de Castro Maya, ao assumir a administração da Floresta da Tijuca, empreendeu nova reforma, realizada pelo arquiteto Vladimir Alves de Souza. A fachada foi redesenhada, as janelas laterais foram fechadas e construídas novas janelas substituindo as redondas. Foi aberta uma clarabóia no teto e a capela ganhou forro. As telhas francesas foram substituídas por telhas tipo canal. O porão foi aterrado. Construiu-se uma sacristia anexa no lado direito e um campanário do lado esquerdo. Os jardins receberam paisagismo de Burle Marx. Castro Maya conseguiu que o Patrimônio Histórico lhe cedesse um altar antigo, de uma capela de Minas Gerais. Quando o altar chegou, seu tamanho era incompatível com o interior da capela e então Castro Maya encomendou um novo altar e idealizou uma campanha, juntamente com moradores do Alto da Boa Vista, para angariar fundos, para que, seu amigo Cândido Portinari, viesse a confeccionar quadros que viriam a decorar a Capela. Portinari pintou então quatro obras intituladas: N. Senhora do Carmo com o Menino Jesus no Colo, São simão Stock (que teve a visão de Nossa Senhora no Monte Carmelo), São João da Cruz (Fundador da Ordem dos Carmelitas) e o Purgatório, pagos com os recursos advindos das doações da comunidade e que custou ao todo Cr$ 40.000,00. Ainda para adornar a capela, em sua fachada foram postas duas estátuas femininas, simbolizando a Fé e a Caridade. Estas estátuas foram retiradas da Igreja Bom Jesus, demolida na década de 40 para dar passagem à Avenida Presidente Vargas. A Capela foi reinaugurada em 16 de julho de 1944, dia da padroeira da Capela, N. Sra do Carmo, com grande solenidade, que incluiu uma procissão, pelo Cardeal D. Jaime Câmera, com a presença de várias autoridades, incluindo prefeito Henrique Dodsworth. Durante a reforma realizada na gestão de Castro Maya, foi construída, por solicitação da Igreja Católica, uma sacristia que, posteriormente, em 1977, na administração do Dr. Aldrighi foi demolida. Na administração do Dr. Aldrighi 1969 a 1987, a capela passou por outra grande reforma. Segundo documentos oficiais, Dr. Aldrighi encontrou a capela, até então sob administração da Prefeitura, em péssimo estado de conservação, principalmente o exterior da mesma. Tendo solicitado intervenção do SPHAN, através de ofícios datados de 21/12/76 e 11/01/77, a capela sofreu então, sob orientação de Edgar Jacinto, arquiteto deste órgão, outra grande reforma, tendo sido a sacristia demolida, as janelas voltaram ao seu desenho original. O piso, em péssimo estado, foi refeito, retornando-se ao uso do pinho de riga. O porão foi desobstruído para aeração. O telhado foi recuperado, tendo voltado ao uso de telhas francesas. O forro foi trocado. A varanda e seu gradil foram restaurados. As obras de Portinari, que já não mais se encontravam na capela, foram igualmente restauradas pelo SPHAN e reintroduzidas na edificação. À partir da administração do Dr. Aldrighi, a gestão da Floresta deixou de ser gerida pela Prefeitura, tendo voltado ao âmbito Federal. Em 1993, a Capela foi arrombada e 3 das pinturas foram roubadas, inclusive a placa de identificação do quadro de N. Sra. do Carmo, tendo sido recuperada logo a seguir pela Polícia Federal. As quatro obras foram entregues pelo IBAMA ao Museu Nacional de Belas Artes, para custódia temporária, através de um Contrato de Comodato. Em 1997, recebeu repintura e voltou a oferecer missa aos domingos, durante alguns meses. Em 2000, na Gestão Compartilhada entre IBAMA e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a capela foi restaurada pela Rio-Urbe, com obras realizadas sob a gerância da arquiteta Marília Gutierrez, que restaurou o gradil da varanda, higienização do piso e nas esculturas da varanda. Ainda num trabalho de resgate da memória institucional, a Coordenação de Educação e Cultura do Parque nacional da Tijuca, iniciou em 2000, uma pesquisa sobre a primeira santa padroeira da capela, N. Sra. de Belém, cuja imagem não constava do acervo institucional. Após conseguir uma fotografia vinda de Belém do Pará, o parque encomendou ao escultor Baldinir Bezerra da Silva uma imagem com 80cm de altura e 45cm de base, constituídos pela santa com o Menino Jesus no colo e dois arcanjos. A imagem foi reintroduzida na Capela mayrink, no dia 25 de março de 2001, com procissão e missa solene, com a participação e apoio das irmãs da Ordem de N. Sra. de Belém, Irmãs Marcelinas, Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, entre outros representantes governamentais e eclesiásticos. Após este trabalho figuram na capela, atualmente, as tres padroeiras históricas da capela, permanecendo N. Sra. do Carmo como sua padroeira oficial.